O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) reúne três dimensões para avaliar os países: riqueza, educação e expectativa de vida. O IDH 2010 trouxe também uma versão do índice — o IDH-D — que considera a desigualdade interna - especialmente a de renda
O conceito primordial de um gráfico desse tipo (com grande quantidade de dados) é que ele não deve mostrar de "maneira enciclopédica" os números da pesquisa. Um gráfico massivo como esse deve sim "revelar tendências" e permitir comparações visuais dessas tendências. Dessa forma, o que nos importa não é saber qual é o número do IDH do brasil, mas sim observar a posição do Brasil em relação aos outros países.

Obviamente, o primeiro gráfico gerado foi o do IDH e do IDH-D dos 169 países, ordenados pelo ranking, como pode ser visto aqui:
O problema desse gráfico é que ele mostra o óbvio, uma verificação de que os países no topo do ranking tem IDH alto, enquanto os países do fim têm IDH baixo. Outro problema dessa forma de apresentação é que o gráfico dificulta fazer comparações mais interessantes, como ver a situação do Brasil comparada a outros países sul-americanos.
Assim, teríamos o IDH representado por um ponto escuro e o IDH-D como um ponto vermelho. A distância entre os dois pontos corresponde, de certa forma, à intensidade da desigualdade existente no país.

Posicionamos as "pontos" seguindo um gráfico dos dois índices mostrados em barras duplas. Para a edição tínhamos três gráficos em andamento: O ranking propriamente dito, o mapa mundi e o IDH vs IDH-D.
Várias versões foram montadas para o gráfico. Nesse processo, acolhemos opiniões dos repórteres e de outros infografistas da equipe. Tudo para melhorar o entendimento dos dados
O resultado compensou o esforço da equipe de infografia e de reportagem. Com todos os dados aplicados, o reporter Alexandre Golçalves pode criar "hipertextos" para explicar certas tendências mundias, assim como pormenorizar os dados Brasileiros dentro do gráfico.Ficou bastante claro como o continente africano se encontra praticamente à margem do resto do mundo. Também ficou bastante óbvio como os países sul-americanos apresentam forte desigualdade na distribuição de renda
O Brasil foi o país que mais avançou no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano. Um desempenho significativo, sobretudo diante do cenário de estagnação revelado pelo estudo. Dos 169 países analisados, 116 mantiveram a posição apresentada em 2009 e 27 tiveram desempenho pior. Além do Brasil, somente outros 25 conseguiram melhorar a classificação,
de acordo com o relatório.
Eis as páginas da matéria do ESTADÃO:
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